segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Opala Diplomata SE

A opala é um mineral que se destaca pela variedade de cores e formatos. Pode ser encontrada na Austrália, no México e também na América do Sul. A Chevrolet, porém, transformou a variante automotiva em uma verdadeira pedra preciosa, capaz de encantar uma multidão de fiéis compradores durante quase três décadas.






 O modelo foi lançado no Brasil em 1968. Conservador, mas com traços bem definidos, conquistou o público e a imprensa. Ainda nessa década chegaria a versão esportiva SS e, nos anos 70, mudanças no visual e a adoção do mítico motor 250-S.
   Precisamente no ano de 1979 a versão Diplomata foi apresentada, elevando o patamar de luxo a outro nível. A partir daquele momento, esta não seria somente a mais cara da gama, mas também o veículo escolhido por ministros de Estado, executivos e pessoas de bom gosto de maneira geral. Ar-condicionado e toca-fitas eram itens de série.
 Durante os anos 80 o Diplomata ganhou novos traços e mais personalidade. A sobriedade e elegância também vinham no pacote, assim como outros detalhes de conforto, leia-se o ajuste de altura do volante e faróis de longo alcance.
Opalas
     O exemplar das fotos, 1990, está na garagem de um médico paulista desde zero-quilômetro, quando seu falecido pai escolheu a belíssima cor vinho da carroceria no showroom da concessionária Metrocar. Logo de cara, a sutileza do desenho de sobressai, com inspiração no passado mas um estilo singular.
                       Opala Diplomata 91 turbo
    Vale lembrar que os carros produzidos nesse ano contavam com novo tanque de combustível – feito de plástico – com capacidade para 91 litros. A revista Quatro Rodas, em sua edição de setembro de 1990, fez a avaliação de um veículo idêntico a este, ressaltando as novidades mecânicas que fizeram com que seu motor de 4,1 litros tivesse uma sensível melhora nas marcas de consumo.
                    Opala Diplomata SE 1992 azul
     O carro das fotos também é equipado com um dos opcionais da época que, se fosse hoje em dia, seria quase unanimidade em São Paulo: a transmissão automática de quatro velocidades. Nesse caso a última marcha cumpre o papel de overdrive. O preço de tabela passava dos Cr$ 2 milhões.
                 Opala Diplomata rebaixado socado no chão
  A posição de dirigir merece elogios, privilegiando a visibilidade. Além disso, os passageiros do banco traseiro contavam com saídas de ar na parte central, algo que até o moderno Honda Civic não oferece. Conforto, maciez e silêncio absoluto ao rodar. Três das muitas características que deram fama e prestígio a um dos automóveis mais carismáticos já produzidos no Brasil.
                     
                                                             By:@Juninhocraw 

              #Mandem sugestões de carros que queiram que seja postado aqui no blog ;P



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